A amizade, na minha opnião, tem sofrido uma grande alteração no seu significado, nos últimos tempos. Amigo para mim é aquele que está sempre lá; que me diz as coisas más e as coisas boas; que nota que estou mal, mesmo sem ainda ter dito nada; que me apoia; que me faz rir, nos bons e nos maus momentos; que faz comigo as cenas mais tristes de sempre; que me dá abraços, mesmo eu não gostando; que me faz sentir feliz, mesmo quando estou mesmo no fundo do poço. Quantos são? Poucos, realmente poucos. Não chegam a ocupar os dedos das duas mãos, mas posso garantir que, para mim, são os melhores do Mundo. O que mais me custa, neste momento, é saber que daqui a poucos meses, já não vamos estar juntos todos os dias. Os rumos serão diferentes, mas a amizade, espero eu, vai-se manter para sempre! Continuo a querer viajar com eles, continuo a querer fazer rodinhas em todas as esquinas, continuo a sonhar com o nosso condomínio, continuo a desejar viver sempre perto deles, porque independentemente de tudo que possa acontecer, há uma coisa que nunca vai mudar: o meu amor por eles. (Este foi o momento lamechas da semana, mas apeteceu-me muito escrever isto)
Mosquita