Ontem, a Purpurina lembrou-me de uma das coisas que mais sinto falta: brincar com ela. Éramos tão parvas e tínhamos as brincadeiras mais originais de sempre. Metíamos uma espécie de cesto atrás da motinha da irmã dela e descíamos com grande estilo o terraço da avô. Aquilo tem várias curvas e descidas consideráveis, por isso era uma animação. Passávamos o dia nisto, com a Barbies também incluídas naquela aventura. Éramos tão felizes naqueles tempos. O cesto rompia num instante, mas arranjávamos logo outro. As motinhas? Partimos umas tantas e eu pisei-me várias vezes ao espetar-me contra o portão. Tenho saudades desses tempos. Agora são uma recordação, dantes eram uma realidade. Uma boa realidade. Pode ser uma parva, uma nécia de vez em quando, mas sinceramente sem a Purp não me imaginava ser o que sou hoje. Não me imaginava rir tanto, não me imaginava ser tão feliz. Sem ela não fazia sentido muitas das melhores coisas da minha vida. E é tão triste quando no Natal ou na Passagem de Ano, ela não está lá. É a ausência de uma parte de mim.
Mosquita
2 comentários:
Fogo, até fico inucionada, eu também prefiro passar o natal convosco, mas este ano é no outro lado
Tive 5 minutos a tentar perceber o que era "inucionada". Querias dizer "emocionada", certo?
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