domingo, 20 de fevereiro de 2011

A história do Batom

Do mundo das rainhas egípcias até o avanço da publicidade de massa, o batom já percorreu uma longa e rica trajectória. Os tons sofreram mudanças, mas a fina camada de cor nunca abandonou os lábios femininos.
No começo do século passado, Rhocopis, um perfumista francês, inventou o "baton serviteur", uma massa que consistia num talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor vermelha, e era vendido numa embalagem de papel de seda. O produto conquistou actrizes do mundo inteiro. Porém apenas durante a Primeira Guerra Mundial, é que as donas de casa perderam o preconceito e aderiram à moda do batom vermelho. Bàton serviteur em francês é nada menos que bastão servidor, um cilindro que serve para embelezar os lábios.
Actualmente, o batom é um indispensável suplemento e está na boca de praticamente todas as mulheres.
O formato dos batons também passou por processos de modernização e inovação. No segundo ano da Primeira Guerra Mundial, apareceu nos Estados Unidos um derivado do serviteur: um colorante labial num tubo metálico. A sua difusão na América do Norte foi rapidíssima.
Em 1921, o tubo era, nas páginas da revista Vogue, tema de uma elegante publicidade dirigida a todas as mulheres “de classe”.
A fórmula sólida do batom teve início na década de 1930. Mesmo assim, a receita básica não sofreu radicais mudanças. É até hoje uma dispersão de cores em uma base gordurosa, permitindo a fácil aplicação de uma camada uniforme.
Com as novas técnicas, o batom não dá cor apenas, mas também protege a pele delicada dos lábios contra o frio, o vento e o sol.
Mosquita

3 comentários:

Fabi disse...

Adoro batões!

Sara disse...

Eu gosto, mas raramente uso!

Fabi disse...

O que eu uso mais é de cieiro, tenho sempre de passar x)