Eu, na próxima semana, toda gata a programar o meu Micro, ahahaha
Pela primeira vez na história deste humilde blog, Sara Maria não se irá queixar do seu maldito karma universitário, até porque, Sara Maria tem vivido uma vida de cadela (literalmente) para contrariar o seu passado de pessoa-que-estuda-como-uma-moura-mas-não-sai-da-miséria. Pois bem, não é que após fazer 3 vezes cada ficha, com um estudo intensivo de 1 semana e com uma presença sempre na primeira fila nas aulas, consegui um 18,6v e um 19,6v (melhor nota...e de longe, eiiiiiiiiii) a uma das cadeiras mais importantes do meu curso. Estou mesmo orgulhosa de mim!! Orgulho-me do meu trabalho, da minha dedicação e a acima de tudo, de ver finalmente o meu esforço reconhecido. Mas não ficamos por aqui, tirei também um 17,1v a Electrónica II e um maravilhoso 17,5v numa cadeira de programação (vá tirei também um 9v e dois 11v, nos restantes testes dessa mesma cadeira... sim, temos 6 testes a uma só cadeira. Mesmo assim média positiva).
Hoje fiz o último teste de Electrónica II, acho que também me correu muito bem, mas vamos ver. Não deixo, no entanto, de estar contente com o meu desempenho neste semestre. Consigo, finalmente, provar a mim própria que sou capaz de ser uma boa engenheira. Mas acima de tudo, aprendi uma grande lição: a pensar em mim, porque infelizmente se eu não o fizer ninguém o fará. Já vos disse que estou muito mais egoísta do que no passado, mas esse egoísmo reflecte-se apenas em algumas situações. Fartei-me completamente de gente oportunista, que tenta sempre sacar-te as fichas, os exercícios e os apontamentos. Não fazem nada e ainda criticam o que tu lhes cedes de boa vontade. Cansei-me! Agora sou eu e os que me tratam bem e me presam. O resto é carta fora do baralho e começo, sinceramente, a demonstrar cada vez mais isso, sem medos, nem receios. Não sou um boneco, nem a escrava de gente que não faz nada. Acordei para a vida! Ajudo quem merece e quem é meu amigo.
Mas enfim.. agora é pensar na próxima semana e dar cabo de Micro, o meu calcanhar de Aquiles! Ai Julho, que nunca mais chegas...